xadrez

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sábado, 4 de abril de 2015

AS REGRAS DE XADREZ

AS REGRAS DE XADREZ

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            Regras são princípios normativos que têm como principal função moderar, regular, ordenar, autorizar ou vetar a coisa a ser formalizada. A regra disciplina e determina os limites acerca do usufruto do objeto a ser legalizado.
            Logo, as regras são fundamentais para equilibrar e justificar o que pode e o que não pode ser efetuado. Esses limites, essa fronteira, essa linha demarcatória, traz o que se conceitua com o nome de justiça, ou seja, dar oportunidades iguais e equivalentes a seus usuários, sem privilegiar nenhuma parte em prejuízo das demais. Isso porque regula e traz uma uniformidade igualitária para todos os que usufruem dela.
            Essa normatização é fundamental para um bom funcionamento do objeto a ser utilizado, pois faz com que todos possam atingir sua máxima potencialidade, caso consigam espelhar sua real natureza. Caso contrário, acaba paradoxalmente a ser o contrário de sua função original, levando injustiça, já que vai privilegiar uma parte. Isso causará o caos, a desarmonização, a desigualdade e todo tipo de abusos que, de certa forma, conhecemos tão bem em nosso país.
            No caso do xadrez, o conjunto de regras que a governam hoje, surgiram na Itália, durante o século XV, e foram sofrendo modificações lentas até o início do século XIX, quando atingiram a forma que conhecemos atualmente.
            As regras de xadrez são bem minuciosas e normatizam desde o número de jogadores que podem jogar uma partida, como o número de casas do tabuleiro, o número de peças por jogador, o movimento de cada peça, o objetivo do jogo, os resultados possíveis e as formas de o empregarem, o equipamento a ser utilizado, o controle de tempo de uma partida, a conduta ética dos jogadores, acomodações oficiais para a organização de um torneio, a notação da partida e as irregularidades possíveis que possam acontecer durante o jogo.

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            A primeira obra acerca das regras do xadrez, foi “Repetição de Amores e Arte de Xadrez, de Lucena, em 1497. Esse livro foi publicado para informar os praticantes do jogo dos novos movimentos da Dama, Bispo e o avanço duplo do peão.

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            Com o surgimento dos primeiros Clubes de Xadrez na Europa, no século XVIII, expandiu-se a necessidade de formalizar e unificar as regras pois cada clube tinha formas diferentes de interpreta-las e isso causava muitos problemas para a manutenção de justiça no jogo de xadrez.
            Esse foi um dos principais motivos para a criação de uma Federação Internacional de Xadrez, pois através dela, foi possível produzir um código internacional com a finalidade de sua unificação, principalmente em torneios oficiais e sob a sua chancela.

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         E é realmente o que percebemos ao praticar o jogo, pois notamos que tem uma normatização das mais bem elaboradas e uma das mais justas. Isso gera uma condição para seus praticantes de total isonomia, fazendo do xadrez um jogo que só depende do jogador e nada mais. Algo difícil de se observar na maioria dos casos.
            Na próxima postagem abordaremos a questão do jogador, último componente essencial da Arte de Sessa.
Saudações


Fernando Manarim

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