xadrez

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sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

POR UM XADREZ MAIS COMPLETO


POR UM XADREZ MAIS COMPLETO

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmOhBd1YZVpDUTN2pn361s2qEbx8P1AOr_Krmc7xYd1VXekbwVxOxWv5xJc7uGg3F4Fmgcw1kzHNsLYEekuyvZMrg7fpdT8l3mvZhZspANUJEoHzMdIdFWlmigGNyKyD5w2Zpjc6g9KhI/s400/

            Analisando a Lenda de Sessa fica claro que o xadrez foi criado principalmente como instrumento para auxiliar os praticantes a encontrar respostas para seus dilemas existenciais, dúvidas, angústias, confirmações, etc. Enfim que a competição é apenas um reflexo do que ocorre em nossas vidas, sempre muito competitiva e de difícil conquistas.

            É um jogo que reflete a realidade de cada um, que espelha os conflitos vividos tanto no tabuleiro, como na vida e que se empregado dessa maneira pedagógica e terapêutica pode ajudar nas escolhas e nas respostas, orientando e dando sentido na evolução e desenvolvimento existencial de seus praticantes.

            E isso porque sua constituição reflete a constituição de tudo o que compõem o universo como também o ser humano que dele faz parte. Se observarmos com mais cuidado, notaremos que o jogo é constituído de elementos que refletem a mesma constituição que o homem, a sociedade e a natureza são formados. O jogo é constituído, a grosso modo, dos seguintes elementos:
Tabuleiro;
Peças;
Regras;
Jogadores.

Como foi dito acima, se compararmos esses elementos do jogo com os elementos que constituem a realidade, perceberemos que o jogo foi criado com essa preocupação, ou seja, de ser uma pequena maquete do mundo real.

Sendo assim:
             O tabuleiro pode ser relacionado tanto ao corpo humano em geral, como ao espaço social que ocupamos, como ao nosso planeta e assim por diante. Ele representa a ideia de ESPAÇO.

             As peças podem ser relacionadas às partes que formam o ser humano (órgãos físicos, emocionais, racionais...), como também, com as diversas classes sociais que formam uma sociedade, como os diversos seres vivos que habitam nosso planeta, etc. elas representam a ideia de TEMPO.

            As regras do jogo podem ser relacionadas às leis naturais que organizam nosso corpo humano, como também as leis que regem nossa sociedade, como, as regras que regem nosso planeta... Elas são aquilo que justificam e normalizam o todo e suas partes, representam a ideia de LEIS.

             Os jogadores podem ser relacionados à inteligência ou a mente no ser humano, como também ao estadista na sociedade, ou ainda, à ideia de Deus e assim por diante. Eles representam a ideia de ELOS DA REALIZAÇÃO DO TODO.

Assim, podemos praticar xadrez relacionando o jogo internamente, com a sociedade que faço parte, com a natureza que me rodeia e com o planeta que habito, ou até mesmo com o Universo que engloba tudo isso.
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizxpL-xb2AH5ObZqhyphenhyphenTLRMVwkskYnzerNXm_-brM-dnspkObJgoBKjOvS_zbakIJaomVEOLERhIcrmmsBDY-4uyuQqQXx6pk0fBs2m2a3w7cVsEBB0DNl-hP-_W-LsnTjvquMtJrLW-MA/s1600/Chess-City4-1024x770.jpg

Fazendo essa correlação posso atingir um conhecimento mais aprofundado e experiencial tanto do jogo, como também de mim mesmo, da sociedade, do planeta e do universo que contém todas essas partes.

Nas próximas postagens tentarei um pouco mais sobre cada parte e como trabalhar dentro de todas essas “dimensões”, que o xadrez proporciona.

Qualquer dúvida ou comentário, favor postar.

Abraços cordiais

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

O XADREZ CONCEITUAL


O XADREZ CONCEITUAL
            Um dos maiores problemas para se evoluir no xadrez é a necessidade de se memorizar gigantescas variantes de aberturas e defesas. Se você buscar se especializar apenas em Ruy Lopez, por exemplo, são centenas de páginas com milhares de variantes e sub-variantes, que se você for tentar memorizar, você ficará perdido e, normalmente, depois de algum tempo esquecerá muitas ou misturará as variantes entre si.
            Outro problema na memorização é que, muitas vezes, o adversário pode jogar lances que não estão naquela variante que você memorizou e aí, você tem que tentar descobrir o lance na hora e todo aquele esforço cai por terra, causando uma sensação de frustração.
            Outro fator contrário à memorização de jogadas, é que isto leva muito tempo e dependendo da idade, não se tem todo esse tempo disponível para poder memorizar os lances estudados.
            O que pretendo apresentar aqui é que é possível trabalhar no xadrez de outra maneira, onde a memória será utilizada, mas não como único meio, mas antes como parte e sem tanta intensidade. Essa alternativa de estudo é o que chamo de trabalhar através da conceituação dos lances, seja lá quais forem eles: abertura, defesa, meio-jogo ou final. Todos esses segmentos podem ser conceituados e, inclusive, foram criados dentro desse parâmetro conceitual.
http://vastoconteudo.com/wp-content/uploads/2014/12/ia3.jpeg
            Conceituar significa compreender o plano de determinada combinação de lances. Em outras palavras, significa entender qual a estratégia adotada e proposta para atingir determinado objetivo, seja na abertura, meio-jogo ou final. Sempre há metas a serem atingidas e se sabermos quais são elas, poderemos compreender o porquê de cada lance em determinada combinação e respeitando determinada ordem.
            Para isso vamos utilizar as seguintes variações de tema como exemplo de conceituação:
VARIAÇÕES DE ABERTURAS COM e4:
1-e4; e5; 2-Bc4,Bc5; 3-Dh5.
1-e4, e5; 2-Bc4, Cf6;
1-e4,e5; 2-Cf3,Cc6; 3-Bc4, Cf6; 4-Cg5 (ataque Fegatello).
Essas são variações de um mesmo tema. Inicia com o tema do “Pastorzinho” e se desenvolve até o “Ataque Fegatello”. Temas muito conhecido pela maioria dos praticantes do jogo.
Então, vamos analisar conceitualmente as variações acima.
1-e4 à Começar com o peão da ala do rei ocupando o centro, significa que a estratégia de Brancas é atacar a ala do rei, por isso o avanço deste peão. O peão pressiona as casas brancas de d5 e f5, ou seja, ele quer controlar essas casas brancas por serem importantes para os dois pontos principais de quem joga pela ala do rei: os pontos de f7 e h7. Logo, o primeiro lance já traz consigo todo um conceito estratégico de jogo, projetando toda a partida a frente, como se fosse um DNA de Brancas.
1-...e5 à Também começa com o peão de rei, ocupando o centro, ou seja quer atacar a mesma ala do rei. Logo, ele terá os mesmos objetivos, no caso atacar os pontos de f2 e h2. Por isso, ele quer controlar as casas pretas de d4 e f4. É importante frisar que por enquanto não há nenhum tipo confronto estratégico pois cada um está jogando por seus pontos de ataque e não para se defender. Por isso, esses tipos de aberturas serem chamadas de abertas, pois jogam e deixa o outro jogar.
Primeira variação, do “Pastorzinho”:
2. Bc4 à Como Negras não jogaram contra o plano de Brancas, esta aproveita e continua sua estratégia. Ao jogar esse lance, tentar manter o controle sobre a casa d5 e, simultaneamente, a pressão sobre a diagonal de a2-g8, mirando, principalmente, o ponto de f7. Além disso, ao desenvolver as peças da ala do rei, libera o roque e pode, futuramente, rocar e avançar peão de f, tentando abrir a coluna ou apoiar avanço dos peões na ala do rei. Fiel ao conceito estratégico de seu primeiro lance.
2...Bc5 à Negras joga lance com o mesmo plano de Brancas, atacar ponto de f2, controlando a diagonal de d5, desenvolvendo peças da ala do rei e jogando por seu plano. Ainda aqui houve não nenhum confronto entre as Brancas e as Negras.
3. Dh5 à Brancas se mantém fiel ao seu plano inicial. Ataca peão de e5, sem defesa, querendo fazer com que o adversário acredite que esse é seu único interesse. Mas o que ele objetiva realmente, é atacar o ponto de f7, podendo no próximo lance dar xeque-mate.
Acredito que já ficou claro como se joga o xadrez de forma conceitual. Mais do que lances, o que buscamos entender é o plano estratégico que está por trás de cada lance. Se conseguirmos entender isso, acabaremos por achar os lances, independente da memorização, pois é possível se chegar aos lances pela compreensão dos verdadeiros objetivos que se escondem por trás deles.
Assim, na segunda variação o jogador de Negras, ao compreender qual o verdadeiro objetivo de Brancas ao jogar e4 e Bc4, joga no lance 2-...Cf6, que defende a entrada da Dama. É óbvio, que ao jogar este lance, Negras passa a jogar contra o plano de Brancas e com isso perde a iniciativa de jogar por seu plano, pois luta para não deixar as casas brancas sem defesa.
E, na terceira variação de nosso exemplo, Brancas ao ver que Cf6 atrapalha o plano de ataque na ala do rei, elabora outra forma de explorar a posição:
Ao invés de jogar o 2-Bc4, prefere jogar Cf3, desenvolvendo o cavalo da ala do rei, atacando o peão de e5, sem defesa, dando a impressão de ter aberto mão de seu plano estratégico das casas brancas, já que passa a tentar atrapalhar o plano das Negras pelas casas pretas. Ao mesmo tempo, força Negras a defender seu peão atacado. No caso, Cc6, que defende e tenta manter o controle pelas casas pretas de d4. Parece que Negras estão com iniciativa e se Brancas continuar jogando pelas casas pretas é isso mesmo o estará acontecendo no tabuleiro.
Mas agora Brancas joga 3.Bc4, que volta a jogar pelas casas brancas e pelo ponto de f7.
Negras escolhe desenvolver cavalo em f6, atacando peão de e4, sem defesa. Quer desenvolver as peças da ala do rei, para rocar rápido e defender o ponto de f2. Dessa forma, Negras passam a jogar contra o plano de Brancas, perdendo a iniciativa.
Aqui, Brancas escolhe uma tática diferente de abordar o ataque em f7, que é o lance 4.Cg5, que ataca as casas brancas, mas agora com uma peça de valor inferior à Dama, como vimos na variante do Pastorzinho. E assim por diante.
Pelo xadrez conceitual fica claro a evolução e a criação de novas formas táticas para explorar o plano estratégico escolhido na abertura, que no nosso exemplo, foi a ala do rei, especificamente o ponto de f7.
Se jogarmos dentro dessas premissas conceituais, seremos capazes de dialogar com o adversário, com a posição, usando principalmente a compreensão ao invés de usar somente a memória. Fica muito mais prazeroso jogar; você aprende muito mais e acaba aplicando essa forma de ver conceitual no seu dia-a-dia, já que na vida real, as coisas não são tão diferentes da estratégia do xadrez.
Nas próximas postagens, faremos mais análises utilizando esse método do xadrez conceitual e fazendo apartes conceituais na realidade cotidiana das pessoas.
Qualquer dúvida ou comentário é só postar no Blog ou no Facebook.
Até a próxima!
 

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

ORIGEM DO XADREZ: POR QUE, COMO E PARA QUE JOGA-LO


http://www.xadrezparadv.com.br/desenvolvimento/basico/aulas/imagens/origem.jpg
 
 

Continuando o assunto tratado no dia 24/01/2015, afirmamos que existem outras formas de jogar xadrez além da competição, ou seja, que o xadrez é uma ferramenta que pode trabalhar o praticante pedagógica e terapeuticamente, ensinando a se conhecer, conhecer os outros e conhecer o mundo a qual pertence. Isso pode ser comprovado na Lenda de criação do xadrez, conhecida como a Lenda de Lahur Sessa, lenda que pode ser encontrada na obra de Malba Tahan, “O Homem que calculava”.

            Essa lenda conta a história de um rei que para vencer a guerra contra seu inimigo, tendo um exército menor, teve que criar uma estratégia que levou-o à vitória, mas que lhe deixou como saldo a morte de seu filho, o príncipe Adjamir.

            Com peso na consciência, amargurado e sem vontade de mais nada, passou a viver enclausurado em seu próprio quarto, com uma caixa de areia ao lado de sua cama, riscando-a com uma varinha o desenho da batalha onde seu filho foi ferido mortalmente. Assim, procurava verificar se havia outra estratégia para vencer a guerra sem ter que perder eu filho tão querido. Estava obcecado e transtornado com essa ideia fixa e não fazia outra coisa senão riscar e apagar, riscar e apagar o desenho da batalha.

            Certo dia, um jovem Brahmane de nome Sessa, chegou ao palácio afirmando ter inventado uma coisa que daria as respostas que o rei tanto buscava, e que dessa forma devolveria ao rei a alegria de viver.

            Sendo levado diante do rei, apresentou a invenção: Era um jogo, constituído de tabuleiro, peças e regras. Curioso, o rei aprendeu rápido, passando a jogar partidas com seus súditos ininterruptamente.

            Em determinada partida, o rei tentava a todo custo vencer uma partida difícil,  mas não conseguia achar uma solução. Vendo a dificuldade que o rei passava, Sessa comentou que naquela situação só haveria uma maneira de alcançar a vitória; ele teria que sacrificar a Dama, uma peça valiosíssima, para poder liberar suas peças do jugo do adversário, pois só assim conquistaria o rei inimigo, objetivo desse novo jogo.

            Naquele momento o rei reconheceu que aquela posição refletia o que ele tinha passado na guerra em que perdeu seu filho, e compreendeu que para vencer aquela guerra, só existia uma única estratégia, que no caso, como na partida de xadrez, teria que sacrificar sua “peça” mais valiosa, seu filho, para poder trazer paz e felicidade ao povo de seu reino. Aliviado, o rei voltou a reinar como antes, pois tinha entendido que como rei ele tinha sido justo, pois o bem do povo vem sempre em primeiro lugar.

            Sinteticamente, essa lenda nos apresenta de maneira clara a verdadeira finalidade da criação do jogo de xadrez, ou seja, mais do que um simples jogo de competição, ele representa uma maquete onde, ludicamente, passamos por situações similares àquelas que vivenciamos na vida real e que, por isso, podemos utiliza-lo como um laboratório de experiências, para que na vida possamos estar melhor preparados para tal confronto. É uma ferramenta pedagógica, por que nos ensina a utilizar todas as potencialidades das coisas e de nós mesmos e terapêutica por nos mostrar como nós agimos nas mais diversas situações, gerando conhecimento e auto-conhecimento para nos aperfeiçoar nas situações cotidianas que acontecem em nossa vida.
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxMcCvYprEgKgJgyIanCQ3Gg86INX2x19mobcV0m9QSPa1Fe8jHeGzUeqTHVaWoNU3M7XG41ZMoIJh4BL6Bv1GT8GEfB-mptFXy5Uec4ONYWGK7qyj7oYovfKMqHVCm9fsMgFHKFRAjUA/s1600/lenda+sessa+(3).gif

            Futuramente, iremos demonstrar como podemos jogar xadrez não só competitivamente, mas, também, pedagógica e terapeuticamente.

domingo, 25 de janeiro de 2015

ABERTO DO BRASIL DO BRASIL DA FEXERJ


ABERTO DO BRASIL DO BRASIL DA FEXERJ

                Foi realizado no Rio de Janeiro, dos dias 23/01 à 25/01 na Associação Scholem Aleichem, com arbitragem do AI Elcio C Mourão, o Aberto do Brasil. O campeão foi O IM Diego Bernardino e teve como grande destaque, para Santo André, o IM Marcus Vinicius M. Santos, jogador da equipe de Santo André, que teve uma grande performance ficando em 4º. Lugar empatado com o mesmo número de pontos do segundo colocado. Gostaríamos de parabenizar o importante resultado de Marcus Vinícius, em torneio de alto nível.

                O torneio teve a participação de  133 jogadores, com a participação de vários IM nacionais e internacionais.

Tabela cruzada final após 6 rondas

Rk.
 
Nome
FED
1.Rd
2.Rd
3.Rd
4.Rd
5.Rd
6.Rd
Pts.
 Des 1 
 Des 2 
 Des 3 
 Des 4 
 Des 5 
1
IM
BRA
62w1
54b1
39w1
13b1
2w½
7b1
5.5
0.0
20.5
23.0
20.50
5
2
BRA
100b1
38w1
19b1
26w1
1b½
17w½
5.0
0.0
21.5
23.5
18.50
4
3
IM
BRA
81b1
40w½
43b1
15w1
11b1
4w½
5.0
0.0
20.5
23.0
19.00
4
4
IM
BRA
120b+
59w1
57b1
31b1
7w½
3b½
5.0
0.0
19.5
22.0
16.00
4
5
FM
BRA
111b1
45w1
18b½
41w1
20b½
25w1
5.0
0.0
19.0
20.5
16.00
4
6
BRA
77w1
52b1
8w0
74b1
27w1
22b1
5.0
0.0
17.5
20.0
15.50
5
7
FM
BRA
69b1
23w1
21b1
9w1
4b½
1w0
4.5
0.0
23.0
26.0
18.25
4
8
FM
BRA
89b1
27w1
6b1
12w½
17b½
21w½
4.5
0.0
22.0
24.5
17.75
3
9
BRA
117b1
14w1
16w1
7b0
13w½
42b1
4.5
0.0
21.5
23.0
16.25
4
10
BRA
85b1
29w1
25b1
11w0
37b1
14w½
4.5
0.0
21.0
23.5
16.75
4

 

81º. CAMPEONATO BRASILEIRO DE XADREZ


81º. CAMPEONATO BRASILEIRO DE XADREZ

                Realizado em João Pessoa, na Paraíba, de 17 a 25 de janeiro de 2015. A Final foi emocionante e teve como resultado o hepta campeonato do Grande Mestre Rafael Leitão. O torneio teve transmissão inédita pela Internet e como árbitro principal o AF Máximo Macedo e como árbitro adjunto Jhonas Rodrigues. A classificação final e os resultados por rodadas foram os seguintes:

 Tabela cruzada final após 11 rondas

Rk.
Nome
FED
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
Pts.
 Des 1 
 Des 2 
 Des 3 
 Des 4 
 Des 5 
1
GM
Leitao Rafael
BRA
*
1
½
1
½
1
1
1
1
½
1
1
9.5
0.0
48.00
4.0
8
6
2
GM
El Debs Felipe De Cresce
BRA
0
*
1
½
1
1
1
1
½
1
1
1
9.0
0.0
41.50
3.5
8
6
3
GM
Mekhitarian Krikor Sevag
BRA
½
0
*
½
½
1
1
0
1
1
1
1
7.5
0.0
33.25
2.5
6
5
4
FM
Mendonca Mateus Nakajo
BRA
0
½
½
*
1
½
0
1
½
1
1
1
7.0
0.0
31.00
2.5
5
5
5
FM
Rodrigues Edgar
BRA
½
0
½
0
*
0
½
½
1
1
1
1
6.0
0.0
25.00
1.0
4
6
6
FM
Umetsubo Cesar Hidemitsu
BRA
0
0
0
½
1
*
½
1
½
½
½
1
5.5
0.0
22.75
1.5
3
6
7
FM
Cavalcanti Francisco De Assis
BRA
0
0
0
1
½
½
*
½
½
½
½
1
5.0
1.0
21.00
2.0
2
6
8
IM
Macedo Maximo Iack
BRA
0
0
1
0
½
0
½
*
½
1
½
1
5.0
1.0
20.50
1.5
3
6
9
FM
Reis Paulo F. Jatoba De Olivei
BRA
0
½
0
½
0
½
½
½
*
½
1
1
5.0
1.0
20.50
1.5
2
5
10
FM
Brito Luismar
BRA
½
0
0
0
0
½
½
0
½
*
½
1
3.5
0.0
14.00
1.0
1
5
11
FM
Andrade Roberto Luiz Costa
BRA
0
0
0
0
0
½
½
½
0
½
*
1
3.0
0.0
9.50
0.5
1
5
12
Fiaes Mario Henrique Andrade
BRA
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
*
0.0
0.0
0.00
0.0
0
5